METAIS PESADOS {como eles afetam a nossa saúde}

Todos nós somos {e ou estamos} expostos aos metais pesados; fato.

Eles são amplamente encontrados em recursos naturais dos quais dependemos: solo, água e ar. Então, como não vivemos em isolamento.. em um mundo utópico, somos SIM contaminados {em maior ou menor grau} por uma grande variedade de metais tóxicos.

Muitos deles são facilmente encontrados em insumos utilizados na construção civil e na indústria alimentícia. Cigarros, tintas, bateria de celulares e inseticidas são as maiores fontes de cádmio, chumbo, mercúrio e arsênio. No caso dos inseticidas, o solo e por consequência os alimentos, são contaminados. A indústria frequentemente lança resíduos de metais pesados no ambiente sem nenhum tratamento; o que leva a contaminação de todo o ecossistema. Os peixes são a principal preocupação, pois podem possuir enormes quantidades de metais; e a cada avanço na cadeia alimentar, o peixe seguinte estará ainda mais contaminado, uma vez que terá se alimentado de vários organismos e microrganismos também contaminados. Sem falar nas partículas que vêm da queima de lixo, da queima de combustíveis fósseis e de biomassa, da produção de petróleo e gás e naquelas que se formam quando poluentes do tráfego, resíduos e produção de energia interagem com a luz solar.

Ainda que cuidemos do ar das nossas casas e trabalho {utilizando bons filtros de AR} da água destes locais também {com um bom filtro de ÁGUA ou ozonizadores} e do solo em que crescem os alimentos {consumindo e incentivando o cultivo orgânico} somos suscetíveis a algum grau de contaminação. É claro que estes cuidados são valiosos; mas não resolvem a questão em sua integralidade.

Os metais pesados não são passíveis de metabolização; ou seja, nosso organismo NÃO sabe lidar com eles!

Por isso eles se BIO.acumulam gerando inúmeros malefícios à nossa saúde.

Pelo fato de serem muito reativos, interagindo facilmente com outras substâncias orgânicas, tornam-se um veneno silencioso e duradouro, agredindo rapidamente nossas células, órgãos, vias e sistemas, com comprometimento da sua funcionalidade.

Para todos os metais tóxicos há considerável diferença entre a exposição por curto prazo, aguda; e a crônica, na qual estamos a todo e a cada momento lidando com pequenas concentrações de metais. Esta última é a mais comum e também mais perigosa, pois só depois de muitos anos de exposição, começa a se manifestar clinicamente.

Se a exposição ocorrer durante um curto período de tempo, os sintomas são rapidamente manifestos e a intoxicação pode ser facilmente detectada. Vômitos, dor abdominal, encefalopatia e sangramento de mucosas são observados ao contato, inalação e ou ingestão de uma grande quantidade da substância química. Em casos mais graves, hemólise e ou choque hipovolêmico podem acontecer.

exposição prolongada geralmente repercute em sintomas que afetam múltiplos sistemas após a acumulação progressiva de quantidades ínfimas do metal, que na maioria das vezes é absorvido por praticamente todas as mucosas e epitélios do nosso corpo. O principal mecanismo de dano envolve a inibição de enzimas antioxidantes essenciais. Assim, em tecidos com alto consumo de oxigênio, como o tecido nervoso {sistema nervoso central} e o tegumentar {derme, epiderme e hipoderme} os efeitos são exacerbados; visto que tais tecidos sofrem grande stress oxidativo. As mais diversas disfunções neurológicas; desde leve declínio cognitivo passando por mudanças bruscas de humor, irritabilidade, insônia, labirintite, dores de cabeça e enxaquecas, dormências e formigamentos até a redução na transdução do impulso nervoso e doenças neurodegenerativas, podem ocorrer. Alteração do paladar {com o clássico gosto metálico} dermatite e urticária, redução do tônus muscular e ou espasmos, são bem comuns. Em casos extremos, alteração da função renal, hepática e cardiovascular se fazem presentes e muitas vezes os pacientes já chegam ao consultório com um quadro hipertensivo e ou de outras cardiopatias, instalado. Muitas das DPOCs {doenças pulmonares obstrutivas crônicas} e alguns tipos de câncer, se iniciam por danos estruturais causados pelos metais pesados.

Daí a importância do meu olhar BEM atento a este assunto.

Costumo dizer que há de se ter ´olhos de ver e ´ouvidos de ouvir; me orgulho de tê-los!

Livrar-se do efeito de metais pesados não é uma tarefa fácil, mas SIM, é possível.

O primeiro passo é identificar quais são eles e em que concentrações estão em nosso organismo. Faço isso no consultório, uma investigação detalhada sobre QUAIS e O QUANTO de cada metal tóxico as células guardam, através da espectrofotometria, um ´biohacking mesmo!

Então, inicio a quelação deles: através da #PrescriçãoMagistral

Manipulo alguns ativos em sinergia para a quelação clássica; os mais eficientes em minha prática clínica são o Pectasol, o Alginato, o DMSA e o EDTA. Por vezes uso a homeopatia também, prescrevendo plumbum metallicum, aluminum metallicum, fluoris acidum, mercurius solubilis; dentre outrosde forma diluída e dinamizada. Cada caso é um caso.

Nesta primeira fase do tratamento, é condição sine qua non manter uma boa fórmula de vitaminas e minerais; oligoelementos que são eliminados junto aos metais. Se eu não tiver esta conduta muito bem estabelecida, de acordo com a individualidade bioquímica, o paciente terá uma desnutrição funcional.. porque sim, os quelantes levam os metais embora, mas arrastam consigo também nutrientes essenciais a inúmeras reações metabólicas.

O passo seguinte é resguardar as células, órgãos e sistemas de nova bioacumulação; o que faço com a inclusão de hábitos estimulantes da função detox própria.. sauna, alimentação inteligente {algas e microalgas, brotos ou micro greens, compostos enxofrados, shots, tinturas} exercícios e efetiva hidratação; além de um bom aporte de antioxidantes e aminoácidos sulfurosos através da #Ortomolecular

Ciclando as estratégias, sempre na base da INDIVIDUALIZAÇÃO do cuidado, com a oportunidade prudente de intervenção, consigo reduzir os danos; diria até REVERTER os danos.

Sou suspeita, mas a interdependência e a sinergia de compostos bioativos, oligoelementos, vitaminas, fito.hormônios, simbióticos, ômegas, neuropeptídeos e homeopáticos, com a atuação em seu optimum a partir da prescrição e ou o ajuste de doses infinitesimais, é capaz de promover o mais alto grau de VITALIDADE POSITIVA

E como eu amo esse meu mundo.. o que escolhi viver.. o que escolhi propagar.. o ´como escolhi CUIDAR

A vida exige, por parte do profissional da saúde, QUE TUDO SEJA FEITO.. portanto, é meu dever, adicionar ao conhecimento geral, um conhecimento ESPECIAL de terapêutica para o resgate e a manutenção da saúde plena.

Assim sigo!

 

 

 

 

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