É uma das ferramentas para o meu Biohacking nas consultas.

Ah vamos lá…  Biohacking é o termo que costumo usar para me referir a alguns métodos não convencionais de avaliação, investigação e rastreamento metabólico com o objetivo de otimizar o acompanhamento, me permitindo que com pequenas mudanças ou aquele ajuste fino, possamos alcançar grandes resultados! Geralmente, essa otimização vem como consequência da melhora no potencial biológico de cada um; por isso o “Bio” “hacking”.

O Oligoscan é um método prático e revolucionário de mensurar a biodisponibilidade dos oligoelementos e verificar minerals ratios; além de avaliar a intoxicação por metais pesados, graduar o stress oxidativo e predizer desequilíbrios orgânicos, pela carência e/ou excesso de minerais e metais. É o que HÁ de inovador na MEDICINA PREVENTIVA.

Esse exame se utiliza de bases da física quântica, mais especificamente da espectrofotometria, sendo infinitamente mais fidedigno que as análises sanguíneas, já que me traduz o que ocorre dentro de cada célula e não apenas a concentração de nutrientes, metais e oligoelementos que estão sendo transportados e/ou armazenados nos tecidos. E o que de fato tem importância para o funcionamento adequado de todas as nossas vias sistêmicas é o que se encontra no núcleo de cada célula; é isso que vai determinar a metilação do DNA, a geração de energia nas mitocôndrias, a síntese ótima de hormônios e neurotransmissores, a capacidade orgânica de detoxificação, de equilíbrio da cascata inflamatória e dos fatores de complemento etc etc etc

Assim, posso identificar precisamente o requerimento de cada vitamina, mineral, bioativo e/ou quelante; antioxidantes, aminoácidos, ômegas, além dos fitoquímicos e ajustar a prescrição Ortomolecular com total segurança e eficácia clínica.

Agora o exame está ainda mais magnífico, provendo-me A VISÃO de importantes mecanismos no terreno biológico, tais quais:

  • Dinâmica dos receptores hormonais e de neurotransmissores
  • Recaptação neuroquímica na fenda sináptica
  • Síntese endógena de DOPAMINA e SEROTONINA
  • Relação entre Acetilação & Deacetilação de Histonas
  • Metilação do DNA
  • Status de Interleucinas e Sistema Complemento
  • Ativação de Fatores da Cascata de Inflamação
  • Atuação de Enzimas, Adiponectinas, Fosfolipases e Caspases
  • Mediadores Imunológicos
  • Perfil dos Marcadores de Desequilíbrio Redox – Catalase, SOD e GPx
  • Índice de Glicação Protéica

E assim oportunizando-me uma conduta clínica na iminência da PERFEIÇÃO.

Essa metodologia analítica que mede o nível de absorbância ou a ‘densidade óptica’ de uma substância química ou mineral específica é também utilizada em diversos processos científicos e industriais, como nos campos da astrofísica, farmácia, análise ambiental, engenharia química, processamento de alimentos e análises clínicas. O princípio básico é que todo tipo de composto, independentemente de ser químico ou mineral, absorve, emite ou reflete LUZ {radiação eletromagnética} em uma faixa específica de comprimentos de onda, devido à concentração única de fótons.

O Bio.Scanner é um exame não invasivo e indolor que não requer as amostras de urina, cabelo ou sangue tradicionalmente usadas. O dispositivo do Oligoscan é colocado delicadamente sobre a mão, em uma sequência chave de 4 pontos para a espectrofotometria e assim é capaz de coletar dados à investigação no novo software de busca metabólica do OLIGOLAB. Costumo dizer que assim obtenho uma biópsia fotográfica dos tecidos biológicos.

A identificação de “unbalances” oxidativos, minerais e de oligoelementos, bem como da toxicidade por metais pesados é de extrema relevância, já que eles são determinantes para as maiores ameaças à saúde que todos nós enfrentamos: câncer, doenças cardiovasculares, diabetes, autoimunidade, osteoporose e alterações neurodegenerativas.

Os minerais desempenham funções essenciais nos meios intra e extracelulares, em vias enzimáticas, hormonais, proteicas e outras rotas bioquímicas. Eles podem atuar como catalisadores, facilitadores ou inibidores de milhares de enzimas críticas que controlam a maioria dos sistemas fisiológicos; e são indispensáveis ao equilíbrio osmótico, orquestrando ainda, a regulação ácido-base {regulação da concentração do íon hidrogênio nos líquidos corporais}

O status dos minerais pode me fornecer rapidamente informações sobre os sistemas endócrino, digestivo, cardiovascular e imune. À exemplo: o magnésio é crítico para contração adequada do músculo cardíaco e manutenção da pressão arterial; o zinco é essencial à modulação do sistema imunológico e controle do stress mental; enquanto o manganês, o cromo e o vanádio são imprescindíveis ao metabolismo da glicose e secreção de insulina.

Acho importante dizer também que por vezes, como em processos agudos e/ou emergenciais, se faz necessário conhecer o estado bioquímico instantâneo do corpo {é aqui que os exames de sangue e urina se destacam} No entanto, achados momentâneos podem obscurecer os padrões crônicos subjacentes que levam a doenças. Por isso a preciosidade da avaliação em tecido, o Oligoscan; visto que os metais tóxicos são frequentemente revelados nos tecidos antes de aparecerem no sangue e que as deficiências minerais teciduais proporcionam um sistema de alerta precoce para deficiências no corpo. O organismo SEMPRE atua com sua inteligência inata para manter “normais” os níveis de minerais e oligoelementos no sangue à custa dos tecidos. Por exemplo, se houver uma deficiência de cálcio no organismo, este será retirado dos ossos e outros tecidos nos quais é abundante, no intuito de que suas concentrações permaneçam dentro do ideal à nível sanguíneo. Assim, as deficiências são reveladas muito mais cedo nos tecidos, como os cabelos ou a pele, do que no sangue ou mesmo na urina.

Por fornecer um registro de longo prazo e oferecer detecção precoce, a análise de tecidos é uma excelente ferramenta PREDITIVA e PREVENTIVA. A maioria dos transtornos de saúde é resultado de desequilíbrios que levam anos para se desenvolver. Mesmo um resfriado geralmente não ocorrerá, a menos que o terreno biológico forneça uma oportunidade para que ele se manifeste.

O laudo do Bio.Scanner não é tão simples de interpretar; requer extrema dedicação e total envolvimento com a história clínica de cada pessoa. Os achados me transferem tanta informação, que é preciso destrinchá-las para torná-las significativas. Determinado mineral ratio pode estar inadequado devido a excessos e/ou deficiências no corpo, mas também por um erro inato do metabolismo na eliminação do mineral através dos tecidos, por um mecanismo de compensação pelo nível de outro mineral, por deslocamento de um mineral por outro semelhante, por fatores ambientais ou mesmo devido à somatização.

A toxicidade por metais pesados é o segundo problema ambiental mais predominante no mundo e o Bio.Scanner é capaz não só de detectar quais e o quanto desses metais o organismo acumula, como também de revelar as causas dessa bioacumulação; o que é de grande valia para que eu possa estabelecer a melhor estratégia de detoxificação.

A simples exposição aos metais é suficiente para que eles penetrem os tecidos biológicos e no estado salutar pleno, a própria via linfo hepática se apropria da eliminação dessas substâncias, em vistas de manter a homeostase orgânica. Porém, os indivíduos que apresentam flutuações hormonais {tireoidianas} baixa capacidade de gerenciamento do stress {com fadiga adrenal} status nutricional aquém do ideal {deficiência de zinco} dentre outros fatores, têm o processo natural de detoxificação bastante prejudicado.

Os metais tóxicos são comumente ingeridos, inalados ou absorvidos pela pele. E merece minuciosa atenção e cuidado o fato de alguns metais terem a capacidade em ultrapassar a barreira hematoplacentária, alcançando o bebê com potencialidade para futuros distúrbios no eixo neuro.psico.imuno.endocrino.

Uma vez absorvidos, os metais tóxicos chegam à corrente sanguínea. Assim que isso ocorre, o corpo tenta se livrar deles através dos canais normais de eliminação: os rins, a bile e a pele. O corpo também tenta minimizar os danos tóxicos do metal sequestrando ou armazenando-os em tecidos adiposos, cabelos e outros não essenciais. Mas quando em concentração elevada, ultrapassando essa capacidade orgânica em minimizar os danos, cada metal pesado se afiniza a determinado órgão e/ou tecido específico {os chamados órgãos-alvo} Por exemplo, o mercúrio migra principalmente para os rins e cérebro, enquanto o cádmio se instala nas artérias, rins e periósteo.

Os danos causados por estes xenobióticos {compostos alheios ao sistema biológico} são consequência de suas propriedades físicas, químicas ou mesmo interferência eletromagnética. Eles costumam deslocar oligoelementos, bioativos e minerais vitais nos locais de ligação enzimática, inibindo ou desativando completamente as enzimas, e então desvirtuando importantes reações sistêmicas.

Os efeitos dos metais tóxicos são bastante ampliados quando existem deficiências simultâneas dos minerais vitais. Nesses casos, metais tóxicos podem substituir minerais vitais em sistemas enzimáticos críticos, agindo como “peças de reposição”. Isso mantém o corpo funcionando, mas não de maneira ideal. O processo é chamado de princípio dos minerais preferidos… o corpo prefere os minerais vitais, mas usará metais tóxicos se os minerais vitais não estiverem disponíveis.

Vamos a mais um exemplo: o zinco é necessário nas artérias para flexibilidade e resistência. Se o zinco se tornar deficiente na dieta, o cádmio poderá substituí-lo, permitindo de certa forma, a continuidade da vida. No entanto, o cádmio promove o enrijecimento das artérias, o que se associa à esclerose desses vasos, hipertensão e doenças cardiovasculares de maior relevância clínica. A verdadeira correção da doença cardiovascular neste caso, passa longe do uso corriqueiro de estatinas e anti hipertensivos ou estratégias de incremento do HDL, orientação quanto à prática de exercícios aeróbicos etc etc etc Deve sim, envolver a quelação {com bioativos através da dieta e/ou prescrição ortomolecular} do cádmio para a remoção do metal nas artérias, em associação à oferta adequada de zinco, o mineral essencial que deveria estar ali.

Esse é um aspecto crucial da CIÊNCIA DO EQUILÍBRIO NUTRICIONAL… o feeling sobre o que de fato está acontecendo no incrível, admirável, encantador e surreal corpo humano. É o que determina o sucesso no diagnóstico coerente, com total assertividade no entendimento dos processos e então, EFICÁCIA na obtenção dos resultados almejados!

Quando digo que o laudo é sempre desafiador, me refiro também ao momento em que este é realizado e interpretado. A avaliação ao Bio.Scanner, dependendo da fase do acompanhamento, pode fornecer um quadro de metais pesados aparentemente desfavorável à vista de leigos, totalmente incongruente ao estado de saúde plena; mas minha minuciosa avaliação pode chegar a uma conclusão outra, a depender do Oxidative Stress e Detox Index.

A agressão oxidante, a proteção anti oxidante, as reservas de nutrientes e aminoácidos para modificação da substância tóxica apolar {lipossolúvel} em polar {solúvel} e para os mecanismos de sulfatação {com sulfato inorgânico} glucoronidação {com o ácido glicurônico} e conjugação {com a glutationa} nas diferentes fases da detoxificação hepática me traduzem os índices citados no parágrafo acima. Estes, revelam se o organismo tem mais energia e assim maior capacidade intrínseca de eliminar os metais pesados ou não. Os “oxidantes lentos” têm o metabolismo mais lento nesse sentido de detox, tendendo ao maior acúmulo das substâncias nocivas. À medida em que a bioquímica do corpo melhora e a taxa de oxidação aumenta, com a oferta adequada de nutrientes VITAIS como a fosfatidilcolina, molibdênio, zinco, flavonoides, enxofre, magnésio, vitamina C, B3, tocoferóis, selênio, coenzima Q.10, thiol, silimarina, picnogenol, glutamina, N- acetil cisteína, ácido fólico, taurina, vitamina B6, S – adenosilmetionina…  esses “oxidantes lentos” adquirem a capacidade de eliminar mais rapidamente os metais através do fígado, dos rins, da pele e do cabelo. Isso geralmente causa um aumento temporário nas leituras do quadro de metais. E surpreendentemente, o status mais elevado do metal tecidual ocorre não pelo fato do indivíduo estar com maior taxa de absorção do metal e sim por estar eliminando-o {s} mais fácil e rapidamente. As leituras de metais tóxicos podem flutuar para cima e para baixo à medida em que o corpo libera diferentes depósitos do mesmo metal de vários locais de armazenamento nos tecidos.

E não é de se admirar que este processo possa durar anos!

O corpo humano orquestra com inteligência a eliminação alternada dos xenobióticos para evitar a sobrecarga dos órgãos de eliminação durante a desintoxicação. É algo fascinante!

O acompanhamento Nutricional & Ortomolecular é capaz de potencializar e gerenciar o processo de eliminação orgânica dos metais que causam os desequilíbrios neuro.imuno.endócrinos; através de condutas que envolvem:

  • Quelantes
  • Antagonistas Naturais
  • Terapia Mineral
  • Estratégias de Detox

Os agentes quelantes, que incluem a penicilamina para o cobre; a deferroxamina para o ferro e o alumínio; o DMPS ou o DMSA para o mercúrio; e o EDTA para o chumbo e outros metais, aumentam significativamente a taxa de migração dos xenobióticos dos tecidos em que estão acumulados, sequestrando os metais e direcionando-os aos órgãos de eliminação. No entanto, a administração dos quelantes requer cautela. Primeiro, porque eles frequentemente removem alguns minerais e oligoelementos essenciais juntamente com os metais tóxicos, causando desequilíbrio nas reservas nutricionais; assim, o suporte concomitante na reposição dos micronutrientes, é imprescindível. Segundo, porque estes quelantes têm alto potencial de estressar os rins, causando danos não só na estrutura anatômica do órgão como também em sua funcionalidade.

Os antagonistas naturais geralmente entram em um esquema de alternância no cotidiano, como parte das orientações dietoterápicas; são as algas {nori, wakame, kombu} os grãos ancestrais {amaranto, teff, quinua, sorgo e chia} as fontes de vitamina C {acerola, caju, kiwi, aspargos, tomate e melão cantaloupe}  e de aminoácidos enxofrados {rúcula, repolho, couve, agrião, mostarda e couve de Bruxelas} bem como ervas e especiarias contendo o grupo dos terpenos e terpenóides como o geraniol | timol | sabineno e carvacrol {manjericão, gengibre, alecrim e orégano} Já os fitoterápicos e ficocianinas com tal ação antagonista aos metais, devem fazer parte do suporte ortomolecular através da formulação magistral. A yellow ou curly dock {Rumex crispus} e a bugleweed {Lycopus virginicus} além da clorella e da spirulina, são eficientes coadjuvantes no processo de eliminação.

A terapia mineral é bem habitual em minha prática clínica, junto aos antagonistas naturais. A base dessa alternativa, dentre as condutas por mim estabelecidas, é justamente o fato de que cada metal tóxico possui um mineral específico e eficaz para inibir sua absorção e/ou metabolismo. O cálcio e o zinco por exemplo, alteram a via de absorção do cádmio, fazendo-o circular pelo sistema linfático junto à células imunológicas, para que possa ser mais facilmente eliminado do organismo. Da mesma maneira ocorre quando prescrevo selênio {sob a forma de selenometionina} para inibir a ação do mercúrio sobre as células do sistema nervoso central.

As estratégias de Detox incluem a estimulação de órgãos como a pele, o fígado, os rins e o cólon, no intuito de potencializar a eliminação dos metais pesados. É por isso que além das condutas “clássicas” prescritivas, oriento também alguns cuidados especiais com o templo, principalmente a sauna seca, massagens ayurvédicas e drenagem linfática, esfoliação com argilas vulcânicas, enemas de café, irrigação colônica, dentre outros.

O objetivo em associar as estratégias que descrevi, tanto para a detoxificação dos metais pesados como para a adequação dos minerals ratios, é unicamente o de equilibrar a bioquímica do corpo para fazer fluir a fisiologia {em sua plena função original} e ampliar a produção de energia por cada uma das células, alcançando assim a homeostase física e mental.

O Bio.Scanner me fornece informações críticas para reduzir os riscos contínuos do estilo de vida… ao compreender o laudo do Oligoscan com tal abrangência sobre os mecanismos orgânicos e correlacionando-os à clínica, tenho ótima base para a “correção” EFETIVA das vias sinalizadas e para a sublime nutrição celular individualizada, que está na essencialidade da boa saúde, bem estar e longevidade!

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