Quero compartilhar com vocês a MINHA vivência clínica com Parkinson, o dia a dia sabe… Validando e RE.alimentando minhas últimas experiências no meio científico; no âmbito daquela tal medicina baseada em evidências!
A auto imunidade em associação ao aumento dos níveis de Interleucina 17 {IL-17} tem se evidenciado após consideráveis períodos de constipação, com consequente desequilíbrio da microbiota intestinal e elevação na concentração de alpha-synuclein, podendo daí se originar as desordens neurológicas.
- Por isso solicito com frequência o exame coprológico funcional junto à avaliação de indicadores bioquímicos de inflamação orgânica, como PCR, LDL oxidada, TNF-alfa, homocisteína, ferritina, GGT, fibrinogênio… Em estágios mais avançados da doença, é possível verificar um alto grau de stress oxidativo cerebral.
- Daí a importância do Oligoscan e/ou alguns exames de imagem como a RM com mapeamento cerebral (ressonância magnética funcional/ micrografia). Tratando-se de neurotransmissores, a redução dos níveis de dopamina é fatídica e pode se manifestar inicial ou tardiamente; mas esse déficit é sempre passível de detecção subclínica – que aliás, é soberana – através da investigação de questões comportamentais relacionadas à compulsão, melancolia, depressão, baixa libido etc. A MEGA produção de alpha-synuclein no sistema nervoso central, com posterior deposição em estruturas denominadas “Lewy bodies” + o stress cerebral + a baixa de dopamina + a auto imunidade + alteração da flora intestinal, todas em nuances individuais, predizem as alterações neurodegenerativas da doença de Parkinson.
A sintomatologia do Parkinson vai muito além das questões motoras e cognitivas, por isso é preciso um cuidado AMPLO e interdisciplinar. Fato é, que a redução do Stress Oxidativo cerebral, através da nutrição eficiente (que se estende ao suporte Ortomolecular individualizado) + gerenciamento do stress, descanso adequado e práticas contemplativas + treino funcional com ênfase à propiocepção + engajamento social (em etapas e em núcleos específicos a cada momento do dia ou da noite; porque sim, um fator limitante aos que manifestam a doença de Parkinson é a habilidade de lidar com inúmeras variáveis ao mesmo tempo, o que acaba trazendo angústia e frustração caso essa questão não seja respeitada) são estratégias de primeiro momento, cujas respostas orgânicas irão direcionar os próximos passos do tratamento.
Além disso é imprescindível estimular a síntese de DOPAMINA, com maestria, já que ao ultrapassarmos determinada concentração de tal neurotransmissor, podemos incitar certas compulsões!
Outros parâmetros por mim cuidados, caso a caso, que melhoram o estado geral e trazem VITALIDADE POSITIVA, são:
⇒ Redução no teor total de proteína animal; ciclicamente.
⇒ Otimização na oferta de antocianinas (mirtilos, romã, uvas roxas) e ácido clorogênico (alguns chás e café; sempre de cultura orgânica e torra clara).
⇒ Suplementação de vit. D, que tem alto potencial para remissão em auto imunidade, já que é um inibidor natural da IL-17.
⇒ Monitorização dos níveis de PTH (paratormônio) que vão então direcionar a suplementação de doses assertivas da vit. D.
⇒ Escolha consciente dos laticínios, usando aqueles DE VERDADE; os de produção artesanal/ biodinâmica, livres de PCB’s ou Organoclorados, que atuam como neurotoxinas.
E assim, etapa a etapa, vou evoluindo nas condutas, com gratificante retorno!