Que tal?

 

O termo surgiu nos EUA para designar os “vegetarianos ocasionais”; aqueles que não optam 100% por um padrão dietético vegano, mas que acham dispensável ingerir alimentos de origem animal a todo e a qualquer momento. O interessante sobre esse estilo de alimentação é que os adeptos alcançam o melhor dos dois mundos: reduzem a ingestão de aminoácidos insulinogênicos e de gordura saturada, que sempre vem junto ao consumo de carnes e leite; e aumentam a ingestão de alimentos ricos em fibras, ômegas e antioxidantes. Livram-se, em parte, dos xenobióticos {substâncias estranhas ao organismo, como antibióticos e hormônios, que causam inflamação crônica, originando por consequência, inúmeras desordens metabólicas} E ficam mais distantes também das deficiências nutricionais que comumente afetam os veganos {vitamina B12, ferro e metionina por exemplo; que precisam ser suplementadas via prescrição Ortomolecular} além de processos alérgicos tardios {mediados por IgG} e contaminação fúngica, ambos causados pela ingestão rotineira de sementes oleaginosas.

Ainda; o planeta agradece…

A OMS {Organização Mundial da Saúde} atualiza seus relatórios mostrando que as emissões gasosas derivadas da pecuária, representam uma enorme parcela do total de gases emitidos no planeta, mais precisamente 51%. Enquanto toda a indústria de transporte {avião, carro, moto, caminhão, trem, navio} perfaz apenas 13%. Isso significa que criações bovinas são responsáveis pela piora no efeito estufa que temos vivenciado.

De acordo com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável {CEBDS} a cada 1 milhão de reais em receita com a pecuária bovina, são gerados 22 milhões em custos ambientais e de capital natural.

Sem falar na Amazônia, que tem atualmente um desmatamento de 60%, avaliado pelo Terra Class devido à expansão da pecuária para consumo nacional e para exportação.

E a água?

90% do consumo global de água provém do setor agropecuário {Hoekstra & Mekonnen, The Water Footprint of Humanity} e causa espanto pensar que 1/3 desse total se destina à irrigação e manutenção do plantio para ração e pasto. Assim, consumir produtos de origem animal de forma desenfreada vai de encontro à importante campanha pela consciência de uso dos recursos naturais do planeta #SaveWater WWF, na qual estou também engajada.

 

Flexitarianismo não é sobre “ser vegetariano de final de semana”…

É sobre PENSAR antes de comer!

É sobre REFLETIR sobre os impactos ambientais do que você põe no prato!

É sobre REPENSAR o consumo insustentável!

É sobre AVALIAR sua pegada ecológica!

É sobre CRIAR um mundo em que o meio ambiente não precise de proteção!

É sobre MELHORAR seu estilo de vida e sua saúde!

 

Vamos?

#VibeThaisBranquinho

 

2 thoughts on “Que tal?

  1. Izabel Frusca says:

    Amei, me identifiquei com o flexivegetarianismo!
    Demais, conseguir unir várias coisas em prol da saúde do corpo e do meio ambiente!

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