O TELÔMERO é a porção final dos nossos cromossomos. Seu tamanho indica diretamente a idade celular ou #IdadeBiológica e por isso seu desgaste ou encurtamento é determinante à #Longevidade
Ao longo do último século, ocorreu um avanço jamais visto na compreensão das causas do envelhecimento. Uma busca simples com as palavras-chave ageing ou aging em uma das maiores e mais importantes bases de artigos científicos na área da saúde, o Pubmed, encontra cerca de 384 mil papers sobre o assunto, e os telômeros são citados e estudados na maioria deles.
Esse nosso “cronômetro celular” artificial, feito de DNA {o telômero} vem sendo considerado a grande estrela na aspiração estética de longevidade e principalmente na cura de doenças antes consideradas invencíveis.
Como um biomarcador do processo de senescência celular, o telômero faz parte do DNA e sua função principal é proteger o material genético dos cromossomos. Mas com o passar do tempo, quando as células se dividem para gerar outras novas ou regenerar órgãos e tecidos, o telômero vai ficando mais curto, até que perde a capacidade de proteger o DNA.
Quando esse encurtamento alcança um nível crítico, as células então param de se replicar e alcançam sua “velhice” produzindo uma série de substâncias – com capacidade inflamatória, por exemplo – que parecem contribuir para os efeitos negativos do envelhecimento. Por isso, o comprimento dos telômeros atrai tanto a atenção dos cientistas modernos.
Além da relação direta dos telômeros com a #IdadeBiológica há ainda a capacidade determinante dos mesmos sobre o quão forte é o sistema imunológico, o metabolismo orgânico e a fisiologia adaptativa.
A longitude {ou o tamanho} dos telômeros é medida em “pares de base” que são os pares de nucleotídeos opostos e complementares conectados por ligações de hidrogênio na cadeia do DNA; sendo amplamente variável entre as espécies e ao longo da vida. Para nós, a longitude dos telômeros se deteriora passando de 11 quilobases {aproximadamente} no nascimento para cerca de 4, na idade avançada. Um quilobase é uma unidade de medida da biologia molecular igual a mil pares de nucleotídeos – que formam DNA e RNA – o que significaria mil “pedaços” na cadeia helicoidal de nosso material genético.
Algumas células têm a capacidade de reverter o encurtamento dos telômeros através da expressão da telomerase, uma enzima que “estende” os telômeros dos cromossomos. A telomerase é uma DNA polimerase – RNA dependente; ou seja, uma enzima que pode produzir DNA usando o RNA como molde. A enzima se liga a uma molécula especial de RNA que contém uma sequência complementar à repetição do telômero. Ela prolonga {adiciona nucleotídeos} a extensão da fita do DNA do telômero usando um RNA como molde. Quando a extensão está longa o suficiente, pode-se fazer uma fita complementar através do mecanismo comum de replicação de DNA; isto é, usando um RNA primer e DNA polimerase para produzir uma fita dupla de DNA.
A telomerase não é geralmente ativa na maioria das células somáticas – as células comuns do nosso corpo – mas é ativa nas células germinativas – as que constituem o esperma e o óvulo – e em algumas células-tronco adultas. Esses são tipos celulares que precisam passar por diversas divisões ou, no caso das células germinativas, dar origem a um novo organismo com o seu relógio telomérico de “recomeçar”.
Resumindo, essa enzima ajuda a impedir o encolhimento dos telômeros – consequente às sucessivas divisões celulares – o que ajuda a manter a juventude biológica.
Conter o envelhecimento de células é, de fato, ir além do tão desejado efeito anti-aging em todo o corpo. É ampliar as estratégias preventivas e curativas de doenças crônicas degenerativas, como o Alzheimer, bem como doenças raras causadas por mutações genéticas associadas a telômeros muito curtos.
Essa é a real intenção ao se ativar a telomerase!
Importante ressaltar que com a descoberta dessa preciosa enzima, é possível agora defender a senescência como um processo dotado de plasticidade; ou seja, controlável em certa medida. Podemos acelerar ou retardar o envelhecimento celular e a modular a #IdadeBiológica SIM!
Então, que tal CUIDAR dos #Telômeros através da Medicina Integrativa associada à Nutrição Funcional com bioativos da Ortomolecular e assim conter o avanço nos ponteiros do nosso relógio biológico?
Incrível não é?!
A começar pela alimentação…
O efeito das orientações dietoterápicas {bem conduzidas} sobre a longevidade talvez seja o tópico relacionado ao envelhecimento há mais tempo estudado. Há quase um século se sabe que reduzir a quantidade de energia consumida prolonga nosso tempo de vida – estudos incansáveis iniciados em 1933 pelo bioquímico e gerontólogo norte-americano Clive McCay, pesquisador na Universidade Cornell.
Mecanismos moleculares ativados pela adequação estratégica da ingestão de macronutrientes e/ ou jejum terapêutico envolvem basicamente a produção de micro RNAs, moléculas que bloqueiam o funcionamento dos genes e a produção de proteínas, além de elevar a atividade da enzima DICER, que transforma moléculas longas de RNA em micro RNAs {FAPESP nº 212} O envelhecimento diminui a produção de DICER, de micro RNAs e o tempo de vida, enquanto o jejum terapêutico estimula exatamente o oposto.
Essa cadeia de eventos orgânicos sinérgicos também pode e deve ser estimulada pela prática regular de exercício físico, desde que bem planejado e orientado; YES!
Ambos estimulam a reparação dos danos ao DNA ativando a telomerase, que então catalisa a síntese e o crescimento do DNA telomérico.
Como a restrição na ingestão alimentar a médio e longo prazo é, muitas vezes, inviável {seja por questões sociais, por polimorfismos genéticos – algumas pessoas não toleram o jejum terapêutico devido à alterações genéticas – condições fisiológicas especiais como gestação e primeira infância, etc etc etc} podemos mimetizar seus efeitos moleculares e orgânicos com bioativos da Ortomolecular.
Muitos artigos demonstram o poder do Cycloastragenol, extraído de uma planta milenar chinesa {Astragallus} da N – Acetil Cisteína {potente antioxidante} e do Ômega 3 associado ao Ômega 9, na ativação da telomerase.
O mais encantador é que a base da #MedicinaIntegrativa nos revela o poder – ou auto responsabilidade, melhor dizendo – sobre a nossa longevidade, já que inúmeros estudos recentes indicam a HOSTILIDADE como emoção de maior impacto sobre o envelhecimento celular e metabólico; enquanto a MEDITAÇÃO, dentre outras práticas contemplativas, é capaz de blindar nossos telômeros do encurtamento, proporcionando #Vitalidade e BEM ESTAR BEM!
Para quem se encanta com essa abordagem integral, que é a base da medicina do futuro, fica a dica: além da minha prescrição Ortomolecular {sempre ÚNICA a cada um que me pede ajuda} o controle das emoções e o gerenciamento do #Stress de forma inteligente e eficiente, é imprescindível.
interessante mas meio dificil de ser entenddo numa leitura rapida